de repente.... já nos 20?!

Julho 29 2014

 

 

 

É que às vezes bate aquela vontade incontrável de voltar no tempo, só para reviver o tempo em o nada era tudo.. acho que nada mais é que hábito! e habito do outro. de estar numa relação..e como hábito que é demora a sair de nós. é uma desintoxicação diária.. e como as pessoas em processos de deixarem dependencias, vao-se contando os dias e as vitórias: 'mais um dia sem pensar em ti'


Junho 23 2014

 

 

 

"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem."


Abril 19 2014

 

 

 

não gosto de te beijar.. apenas!!

 Não!! tem que ser mais que isso. tem que ter um sentido. um beijo tem que ter uma finalidade, ser parte de algo maior. por isso quando te beijo, não te beijo apenas - sabes isso, não sabes?

 

 no meio da rua, em cima da mesa do restaurante, ouesplanada, quando te beijo não é apenas para sentir os teus lábios. não, é também para te dizer como sabe bem estar ali contigo, num momento tão desprendido, mas tão serenamente bom. adoro os beijos roubados, o, toque d os lábios  lento e fugidio. Adoro o olhar maroto que me lanças depois: é tão estupidamente simples ser feliz ao teu lado..

 já em casa (na tua ou na minha), quando o beijo acontece no sofá a meio da série, ou entre esta coisa e aquela, ou entre uma e outra conversa,  um e outro riso, o beijo é de intimidade. aquela intimidade de quem partilha os pequenos momentos.. o beijo continua leve esolto, quase seda a tocar nos lábios, mas já demora mais. já tem um braço teu que me aperta e me faz sentir protegida, já tem uma mão te pega no pescoço e segura o rosto.. e depois do beijo continuamos apenas. continuamos a ver a série, a a conversar, a fazer disparates... mas com aquele sabor na boca: o sabor do outro.

 

 e há também aquele beijo a que mais safado, porque já sabes que não é apenas um beijo. não - é um ritual de ataque, de despertar do desejo. aquele beijo de desafio, que chega perto da tua boca o suficiente para sentires o ar que respiro, devagar, mas sem chegares a sentir os meus lábios. tu atacas e eu fujo. Tu beijas-me e eu tento soltar-me , mas com vontade de ter muito mais!. e ficamos ali a brincar ao desejo, a trincar o ombro, a mordiscar o lábio, a causar arrepios de prazer com os beijos repenicados no pescoço. aquela dança de beijos, que se trocam, que aceleram a respiração, que aquecem a pulsação.

 e depois, há o nosso beijo.. aquele quando chegamos ao mais puro dos momentos, em que o beijo é tão descontrolado como nós. às vezes há mordidas, outras  apenas quero silenciar os gritos e gemidos de prazer. às vezes brincamos  com o calor da  boca, outras vezes não chegas sequer a beijar - ficamos ali, bocas a 2 cm de distância, quietos, num grau de inclinação, numa curva perfeita, quase parados, olhos nos olhos, enquanto todo o resto do quarto se mexe. até que o furacão passa. o corpo acalma e a alma acalmam e os pés voltam a tocar no chao. E aí quando o beijo acontece é como se chegássemos a casa. Como se naquele momento naquele lugar não mais importasse para além de nós dois…. Por tudo isso, quando te beijo, não te beijo apenas - sabes isso, não sabes?

rabiscado por Sophia às 16:54

Fevereiro 23 2014

 

 

'entre cada vaga de ritmo louco, de safadisse doce, o teu olhar cruza o meu. e não vejo só prazer. e não vejo só amor. vejo mais, vejo aquilo que não se explica, a intensidade do que não se sabe onde nasce, apenas sabe que se vive ali. naquela fusão de dois corpos que se entregam, que se deleitam no prazer, que se amam, não pela carne, não pelo desejo, mas pela alma. como quando no meio do ritmo mais louco, paramos. quietos. imóveis. o silêncio da música, apenas o meu respirar ainda ofegante na tua cara. e as palavras que saem lá do fundo, sem filtros, nuas, como nós. e a lágrima de emoção que escorre, que cai lentamente enquanto te abraço, enquanto te aperto, enquanto te amo mais uma vez. e ficamos ali, horas, entre risos safados, prazer sôfrego, e paixão lânguida. dizes que é o meu sorriso doce, de brilho nos olhos, que te emociona o desejo'


Maio 29 2013

 

 

Há alturas na vida em qua parece que perdemos o rumo. Parece que a nossa bússola interna se quebra e deixamos de saber para onde é o Norte.

Olhamo-nos ao espelho e não reconhecemos a imagem que ele nos devolve. Conversamos, rimos, gargalhamos, mas parece que estamos a viver a vida de um qualquer outro personagem. Deixamos de reconhecer as rotinas que eram tão nossas. Perde-se uma parte de nós. E um profundo sentimento de tristeza toma conta de tudo. É talvez nessa altura que temos que partir, por os pés à estrada e ir em buscar daquilo que ficou pelo caminho.

O tempo passa depressa é certo e sem dar-mos conta somos catapultados para a vida de adultos e somos obrigados a deixar para trás muitas das coisas que faziam de ‘nós’ aquilo que eramos. Perdemos um bocado aqui outro acolá e mais dia menos dia não sabemos mais quem somos. A entrada na vida adulta traz consigo uma serie de mudanças obrigatórias, não obriga contudo a perdermos a nossa essência. Terá sempre que existir tempo para as jantaradas com os amigos. Para os cafés intermináveis. Para as conversas noites dentro (as serias e as disparatadas). Para as aventuras rumo ao desconhecido. Para as idas à praia depois de uma noite bem passada. Para comer gomas e chupas e beber coca-cola com quilos de gelo e limão. Para rir até doer a barriga e ate para chorar naquele ombro que esteve sempre lá…

Terá sempre que existir tempo para essas pequenas coisas. Essas pequenas coisas que se tornam gigantes, na medida em que nos mantêm com os pés bem assentes na terra e nós fazem mais felizes.


desabafos, comentarios, disparos e caturreiras..enfim, pedaços de vida de uma miuda de 20 anos a quem nunca NADA, mas mesmo nada corre como o planeado...
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