Costumo oscilar entre o 'não preciso de homem nenhum ao meu lado, sei perfeitamente ser feliz sozinha' e o 'se calhar, termos alguém ao lado, torna a caminhada bem mais fácil’. Acho que depende da situação, sobretudo do momento. Já passei pro várias decepções e após cada uma delas prometi a mim mesma que não ia cair no mesmo novamente. Que não ia voltar a deixar ninguém aproximar-se. Que nunca mais ficaria vulnerável.. Mas é absurdo fazer este tipo de promessas não é? Porque afinal não mandamos no coração e vai na volta, na altura menos esperada...puuf, lá estamos arrebatadas novamente. Voltamos a ficar vulneraveis. Voltamos a deixar-nos encantar. Deixamo-nos ir ao sabor do sentimento e as feridas antigas e as promessas que daí advieram voltam a ficar em segundo plano. Somos seres de afectos e como tal é-nos inerente esta entrega ao outro. Esta partilha. Já dizia alguém que amar (às vezes também é dor). Mas amar é sobretudo ficar vulnerável e fragil. É colocarmos o nosos coração nas mãos do outro e confiar…Confiar que não vamos acabar de coração partido novamente