de repente.... já nos 20?!

Maio 29 2013

 

 

Há alturas na vida em qua parece que perdemos o rumo. Parece que a nossa bússola interna se quebra e deixamos de saber para onde é o Norte.

Olhamo-nos ao espelho e não reconhecemos a imagem que ele nos devolve. Conversamos, rimos, gargalhamos, mas parece que estamos a viver a vida de um qualquer outro personagem. Deixamos de reconhecer as rotinas que eram tão nossas. Perde-se uma parte de nós. E um profundo sentimento de tristeza toma conta de tudo. É talvez nessa altura que temos que partir, por os pés à estrada e ir em buscar daquilo que ficou pelo caminho.

O tempo passa depressa é certo e sem dar-mos conta somos catapultados para a vida de adultos e somos obrigados a deixar para trás muitas das coisas que faziam de ‘nós’ aquilo que eramos. Perdemos um bocado aqui outro acolá e mais dia menos dia não sabemos mais quem somos. A entrada na vida adulta traz consigo uma serie de mudanças obrigatórias, não obriga contudo a perdermos a nossa essência. Terá sempre que existir tempo para as jantaradas com os amigos. Para os cafés intermináveis. Para as conversas noites dentro (as serias e as disparatadas). Para as aventuras rumo ao desconhecido. Para as idas à praia depois de uma noite bem passada. Para comer gomas e chupas e beber coca-cola com quilos de gelo e limão. Para rir até doer a barriga e ate para chorar naquele ombro que esteve sempre lá…

Terá sempre que existir tempo para essas pequenas coisas. Essas pequenas coisas que se tornam gigantes, na medida em que nos mantêm com os pés bem assentes na terra e nós fazem mais felizes.


Maio 25 2013

 

 

 

Todos transportamos connosco alguns fantasmas. Que mais adormecidos ou não seguem-nos para onde quer que vamos. Com o tempo habituamo-nos a sua presença e se calhar, até nos esquecemos que eles estão ali. Mas chega um dia em que tropeçamos num deles e voltamos a ficar alerta. Voltam os medos do passado. Os traumas de memórias rescaldadas em tempos idos.

Voltam, talvez, para nos lembrar o quanto somos fortes. Voltam para nos lembrar que se cairmos sete vezes temos que nos erguer oito e continuar a caminhar.Voltam para nos lembrar que se estamos hoje aqui e agora, com certeza valeu a pena não ter baixado os braços.

Precisamos isso de vez em quando, de ser lembrados que há dor para alem da alegria. Que há tristeza para além dos sorrisos. Que há solidão para além da amizade e companheirismo.

Temos que ser lembrados para conseguirmos dar mais valor aos momentos bons, porque como humanos que somos, estamos aptos a esquecer muito depressa aquilo que não nos interessa.

 


Maio 24 2013

 

 

E quando sentimos o mundo desabar debaixo dos nossos pés? Quando sentimos tudo em nós quebrar-se em mil pedaços? Quando sentimos um sufoco no peito que nos tira o ar? Quando voltamos a passar noites inteiras ás voltas na cama a soluçar baixinho? E quando perdemos o rumo e ficamos à deriva sem saber para onde seguir?

E quando sentimos que perdemos um pedaço de nós? será que existe algo que nos consiga salvar???

 

rabiscado por Sophia às 14:08

desabafos, comentarios, disparos e caturreiras..enfim, pedaços de vida de uma miuda de 20 anos a quem nunca NADA, mas mesmo nada corre como o planeado...
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